Teatro de Ferro [Portugal]

“OLO”

MUSEU DA MARIONETA
22 de Maio às 21h30 (Quinta)
Estreia Absoluta

Encenação e interpretação: Igor Gandra Música: Carlos Guedes Cenografia e Marionetas: Igor Gandra Movimento: Carla Veloso Realização Plástica: Eduardo Mendes, Hernâni Miranda, Américo Castanheira - Tudo Faço Fotografia de cena: Susana Neves Direcção técnica: Mariana Figueroa Produção: Teatro de Ferro Estrutura financiada por: Governo de Portugal - Secretário de Estado da Cultura - DGArtes Técnica: Mista Público-alvo: +16 Duração: Aprox. 60 min. Idioma: Português

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Depois das desafiantes experiências de Belamáquina em 2000 e de Dura Dita Dura em 2009, Igor Gandra regressa à condição de criador-intérprete a solo.

Neste novo espectáculo é a própria condição do criador intérprete que é posta em causa e esta peça de marionetas é animada por uma questão tão simples quanto complexa: o que acontece quando nos fechamos numa sala de ensaios / atelier com o objectivo de criar uma coisa nova? A resposta, ambiciosa mas necessariamente incompleta, deseja-se sempre surpreendente.

O uno e o múltiplo, o um e o outro, mostrar e esconder, conter e ser contido, contar e ser contado, são algumas das ideias que percorrem esta nova criação onde se adivinham ressonâncias provenientes de universos tão distintos como os de Jorge Luís Borges, Andrei Tarkovsky, Ágota Krystóf ou Heiner Muller.

O Teatro de Ferro estreia no FIMFA Lx14 o espectáculo OLO, após ter apresentado na edição anterior uma primeira versão em formato work in progress.

BIO

O Teatro de Ferro surgiu em 1999. Criado inicialmente como um rótulo para as criações de Igor Gandra e Carla Veloso, o projecto foi evoluindo gradualmente para a condição de estrutura profissional de criação.
A escolha deste nome, Teatro de Ferro, pressupõe uma noção de matéria primordial, resistente e ao mesmo tempo mutável: este processo de transformação continua a inspirar o grupo.
O trabalho da Companhia tem sido desenvolvido no campo do teatro de e com marionetas e objectos. É um projecto que assenta numa lógica de investigação em que a marioneta tem assumido um valor matricial, nas suas hibridações possíveis, tentadas e tentadoras.
As relações, do corpo-intérprete com o objecto manipulado e a implicação de cada espectador na construção desta relação, são linhas de reflexão transversais à prática artística do TdF.
Os espectáculos realizados devem ser inscritos nas formas teatrais e dramatúrgicas que colocam a palavra num plano de igualdade em relação a outras linguagens e a promoção da dramaturgia contemporânea portuguesa é um traço caracterizador do seu projecto artístico, pelo que a companhia tem trabalhado principalmente com textos originais de autores portugueses.
O TdF tem vindo a alcançar públicos heterogéneos e as parcerias improváveis, a procura de contextos alternativos aos circuitos das artes do espectáculo, a intensa actividade itinerante, a criação destinada aos mais jovens e os projectos de acção cultural são os gestos mais claros no percurso da companhia.
Sucedendo a Isabel Alves Costa, Igor Gandra é desde 2009 director artístico do Festival Internacional de Marionetas do Porto.

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